sábado, 14 de março de 2009

Não há ninguém além da chuva
Essa chuva que está mais pra tempestade feita por uma só nuvem: Eu.
Minhas mãos tremem, é como se os raios e trovoadas estivessem acontecendo dentro de mim.
Seria tão bom se podéssemos ir até o fim quando planejamos algo.
As vezes não deveriamos usar um acontecimento de lição pra nossa vida.
Eu costumo pensar mais nos outros do que em mim, e de verdade, eu não desejo que essa dor que eu sinto há tanto tempo, e que ao mesmo momento me deixa mais forte, sirva para machucar os outros.
Sim, muitas vezes os "fortes" por serem ou por quererem se mostrar fortes acabam machucando os outros.
Eu prefiro ser sensível e chorar quando te ver triste do que forçar um sorriso que por dentro estará me matando.
Mais um vez o tremor...
É como se os fantasmas que estão trancados em meu coração gritassem, dessem murros e chutes nas paredes, em busca de se libertar.
E esse vento frio batendo em minha face pálida, é como se algo estivesse me avisando que isso é apenas o começo, e que essa chuva cairá sempre dos meus olhos; as vezes como uma chuva fina, outras como tempestade, com direito à raios, trovoadas e tudo mais.
Entende porque suas mãos quentes são tão importantes pra mim?
Porque em tua companhia, eu poderia suportar até um dilúvio!
E aí então eu poderia começar a sonhar novamente com o tão esperado sol nascente.
Mas você não está aqui, talvez nem queira.
E é aí que eu volto a chover desesperadamente...
Até um dia em que finalmente meus olhos se fecharam.

Um comentário:

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