quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Como meu sucrilhos ao leite como quem mastiga sua boa sorte e engole como leite a raiva que você me faz, rapaz.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Nosso amor foi como jogar pedra na lua:
Subiu, subiu, mas não chegou ao destino previsto.
Foi como aqueles achocolatados em caixinha;
que antes mesmo de sentirmos o sabor o leite já tem acabado.
Teu amor foi como fogo de chuvinha que brilhou, brilhou mas acabou me queimando, e isso dói.

Eu quero mesmo é sentir um beijo arder na garganta;
Gozar um amor de comédia romântica.
Quero deixar vermelha de paixão qualquer grama verde em que nos deitarmos.
E que se cale toda e qualquer ofensa sobre meu lado sensível de ser.
E ah!
Os desejos daqui desejados não são para fazer inveja,
mas sim para fantasiar algo que não existe.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Duas da tarde;
O quarto alaranjado de sol;
A lembrança da sua barba suja do meu rouge;
Uma saudade apertada para doer.

Um olhar querendo dizer que te ama;
Um zíper para calar uma boca sem coragem.

sábado, 24 de outubro de 2009

Djavú

Quando é que você vai partir meu coração denovo?
Eu sei que logo morrerei de raiva de você;
tentarei te excluir da minha vida pela milésima vez e depois de um tempo estaremos mais uma vez assim(juntinho).


Você criou um filme em meu pensamento.
Daqueles em que as cenas românticas rolam em câmera lenta enquanto toca uma música do tipo.
Isso não é muito saudável, mas não abro mão de assisti-lo todos os dias antes de dormir.

Foto por: http://www.kurthalsey.com/

segunda-feira, 12 de outubro de 2009




E fica um acorde de saudade.


Reencontros em alta nesta estação.

sábado, 3 de outubro de 2009

Minha casa de quatro mulheres ganhará uma gata e uma cadela.
É muito sexo feminino para um senhor que passa o dia sozinho!

Foto por Paula Izabela

Esta semana enquanto o tédio tomava conta da perfumaria, resolvi consumir alguns escritos que uma amiga me doou.
Lendo percebi que escritores que aqui já não habitam, que há tanto tempo deixaram de viver para se tornarem história; percebi que alguns deles pensavam como eu. Eu li revelações tão pessoais e tão parecidas comigo que desejei ter nascido naquela época só para poder encarar alguém como eu.
Mas nascer em uma época diferente não me entristece; fico feliz em apenas ler e saber da existência de seres tão sensíveis; que apesar dos desvios do destino, tiveram várias paixões mas apenas um amor; amor este que carregaram não só no peito, mas no corpo inteiro até seu ultimo dia de vida.
Quisera eu ter alguém que vinhesse de tão longe à barco e à cavalo só para tentar ganhar o meu amor; chegasse aqui e descobrisse que aqui já não vivo e à Bahia fosse atraz de mim.
Mas se tudo podesse ser igual assim, não teria graça.
A minha história só eu posso contar; apenas eu posso viver; é de minha autoria o sentir e assim se prossegue com cada um.
O meu amor só eu poderei sentir a vida inteira, mas existem as lembranças para a minha memória falhar, e você para me refrescar. E quando tu não mais existir, serão estas linhas que me faram sentir saudade; serão meus tecidos que faram outras pessoas se identificarem, e ainda que não mais existemos, ficará vivo e transparente no ar por toda a eternidade o que há de mais bonito: O amor verdadeiro, o sentimento que inspira canções, poemas, lágrimas e sorrisos; todos eles com a sua cara e o meu caráter sentimental, amado.