sexta-feira, 29 de maio de 2009



"A única que usa batom vermelho cintilante."

"A mais bela flor do meu quintal;
Sozinha, rosa e natural."

Eram algumas das frases mais ditas enquanto passava a manhã à observa-la.
Toda aquela melancolia, aquela mania de se expressar perfeitamente; palavras difíceis de se entender eram o seu forte.
Parecia até um cavaleiro menestrel de tão educado que era.
Mas quem diria, isso tudo se perdeu quando seus olhos tocaram os de sua dama.
As palavras pareciam terem se escondido atraz de seu coração;
Seu ar perdera a direção aos pulmões; E o seu contrele...
Naquele momento, este perdera a vergonha.
Ao olhar aqueles lábios vermelhos de batom, não resistiu.
Seus olhos levaram seu polegar da mão direita até o lábio inferior daquela moça, sua rosa.
Em um arrastar delicado, tirou parte daquela cor cereja que pintava uma boca tão menina e provocante.
A pele branca, quase pálida, os cabelos curtos e castanhos escuros; não lisos, não cacheados, ondulados.
Suas unhas vermelhas que mais pareciam morangos em valsa, delicadamente tocaram a face daquele moço embriagado de paixão.
O que era valsa tornou-se bossa nova em quatro olhos brilhantes de desejo e inocência.
Vontade, vontade e... O vento tratou de unir aqueles corpos já casados pelo futuro presente.
A dança então mudou-se para o salão de suas bocas.
Samba para as línguas, rock para os dentes, e música eletrônica por conta dos corações.


terça-feira, 26 de maio de 2009

"O argumento ficou sem assunto"

Agente sente, ri, canta, sofre, chora, grita...
Mas desagradável mesmo é ver outras pessoas passarem por isso.
O ser humano não sabe amar, não sabe perdoar.
Digamos que... Eles não dão uma chance pra si e para o próximo ao mesmo tempo.
A humanidade carrega o egoísmo.
Cada um por si e o destino por todos; porque deus já não dá conta de tantas orações pra atender, ele ativou a chamada em espera.
O jeito é agir como numa canção:
"Chorar um pouquinho, mas manter a calma"

Se eu aprendi a viver?
A viver ou a me virar?
É. Porque a vida não se cria, ela surge.
O que se tem de aprender é a rebolar, e entenda como quiser!
Porque por mais inteligente ou esperto que alguém seja, em uma fração de segundos a vida pode desaparecer de si.
E não sou eu nem você quem escolhe, é o destino.
É tudo tão bem premeditado que chega a assustar.
Vejam só... Eu e meu costume de sempre começar meus textos com um assunto e terminar com outro. Talvez por isso eu nem passe no vestibular. E pra acabar de piorar, nem saber rebolar eu sei! E novamente, entenda como quiser...
Meu objetivo desde o início foi... Lamentar.
Lamento por mim, pela minha irmã, por uma amiga... Também pode ser por você que lê isto agora. Pois eu conheço bem o seu medo, aquele medinho clichê da humanidade: Medo de arriscar.
"Meus olhos gostam de correr o risco"
Mais uma música pra falar por mim.
E você agora deve estar se perguntando:
- E quem você pensa que é? A super women? Vá salvar o mundo com sua bondade!
Hahahaha!
Que tal mais uma canção?
"Nessa vida real, não há o bem sem o mal"
Se eu não chorar, se eu não cantar, se eu não escrever sobre minha indignação em relação à falta de sensibilidade da humanidade, quem vai fazer minha parte? Você?
Me desculpe, mas minhas coisas só eu sei fazer!
Portanto, deixe comigo.
E pra finalizar com fulga do argumento inicial deste texto, eu devo adimitir algo com uma canção:
"Eu sou feita pro amor da cabeça aos pés!"




Desculpem o uso das canções, como eu já disse, elas falam por mim.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Feliz dia das mães?

É com muita tristeza e revolta que eu venho descrever aqui o primeiro dia das mães que com certeza minha memória nunca falhará quando eu quiser lembrar.
Infelizmente, ao amanhecer o dia tive uma discursão com minha mãe, que me deixou durante todo o resto do dia com a auto-estima baixa.
Logo mais à noite conseguimos ficar bem e desabrochar belos sorrisos.
Por volta das 22 horas, quando desligamos a TV e desejamos boa noite carinhosamente, resolvi fazer uma oração(fazia tempo que não conversava com deus).
Agradeci pela maravilhosa mãe que tenho, pedi muita saúde pra ela e não pude conter uma lágrima quando me imaginei sem ela.
Neste exato momento escutei uma batida seguida de gritos de dor, eram gritos de uma mulher.
No mesmo instante me levantei da cama e quiz correr para ajudar; minha mãe tentou me impedir(ela sabe como sou fraca pra essas coisas) mas meu pai me acompanhou até o portão, aqueles gritos me aterrorizaram.
Moro na avenida Ailton Gomes, em frente a rua Nossa Senhora de Lurdes, o acidente foi em frente a minha casa.
Um carro invadiu a preferencial de um casal que vinha de bicicleta, bateu neles e em seguida fugiu.
Aqueles gritos que me causavam pavor era da mulher que vinha acompanhada de seu marido na bicicleta, ela estava grávida.
Todos em minha casa estavam apavorados e logo pegamos os telefones para ligar pro corpo de bombeiros e polícia para pedir ajuda.
Depois de algumas tentativas(pois sempre dava sinal de ocupado), consegui falar com alguém dos bombeiros.
Expliquei a situação e o atendente disse que a ambulância estava quebrada, que eu ligasse para o 192.
Isso me causou tanta revolta! Pois minha mãe já tinha falado com a polícia e eles deram calados por resposta. Eu disse ao atendente do 193 que aquilo era um absurdo, era a vida de uma mãe e uma criança que estava em jogo e eles se diziam não poder fazer nada! Desligaram na minha cara.
Felizmente existem pessoas raras por serem boas neste mundo. Alguém se dispôs a levar a senhora de carro ao hospital, não se ouviram mais gritos.
É triste saber que em um dia como este eu e tantas pessoas tivemos de assistir a um episódio desse, episódio que se resume em uma só palavra: IRRESPONSABILIDADE
Irresponsabilidade de tal pessoa incompetente no trânsito e ser cruel por fugir, abandonar em um asfalto uma mulher grávida, e irresponsabilidade das autoridades que estão responsáveis pela segurança da população local.
Há um ano uma situação parecida aconteceu comigo; fui vítima de um acidente de trânsito e se não fosse a bondade da população, talvez eu tivesse morrido, já que eu não pude contar nem com ambulância, nem com o indivíduo que invadiu a preferencial em que eu vinha de de moto, batendo no veículo em que eu me encontrava.
A perca de memória recente é algo que me afeta desde o dia 23 de outubro, mas daquela noite eu jamais esquecerei.
E hoje, dia das mães, o que eu mais desejo é que aquela senhora e seu bebê fiquem bem, e que os responsáveis pela segurança e bem-estar da população fiquem cientes do seu papel na sociedade; pois eu, Daiane Lopes, 17 anos, tenho vergonha da minha cidade.

10/05/2009

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Sobre cheiros eu inalo...


O Hoje.
Hoje o perfume dele veio me visitar
Logo em seguida pude sentir o sabor da tua carne quando eu te mordia
Carne de cheiro...
Benedito, maldito cheiro!

domingo, 3 de maio de 2009

Enquanto isto, no jardim do Éden...


- Girassol, onde está sua luz?
- Eu dei espaço pra lua, e ela tratou de apagar.